Qual Xiaomi escolher: guia definitivo para decidir qual o smartphone ideal da marca

Essa é a linha principal da marca, que recebe as melhores configurações. Também chamada de Mi em outros países, no Brasil conserva apenas o nome da marca atualmente, junto com a numeração da geração. 

Desde o ano ado, porém, a empresa tem sido mais restritiva em relação aos modelos que traz ao País. Alguns aparelhos famosos mundialmente – como Xiaomi 13 Ultra – sequer tem previsão de lançamento no Brasil. A 14ª geração, lançada em 2024, até o momento não aterrissou por aqui; os mais ansiosos precisam contar com importadoras (e correr os riscos de ter um smartphone ainda não homologado pela Anatel).

De qualquer forma, por ser a principal aposta da Xiaomi, essa linha costuma ser privilegiada com três atualizações do Android, garantindo assim uma longevidade maior que as demais linhas da marca. Essa quantidade, porém, ainda é inferior aos concorrentes top de linha da Samsung.

Xiaomi 14

Apesar de ter sido lançada mundialmente em fevereiro de 2024, segue sem previsão de chegada ao Brasil. Uma frustração para quem tem preferência pela marca, já que o Xiaomi 14 Ultra figura entre os 10 smartphones de melhor desempenho da atualidade, segundo o ranking Antutu Benchmark. Completam a geração Xiaomi 14 Pro e Xiaomi 14.

Todos eles saem de fábrica com o HyperOS 1, novo sistema operacional da Xiaomi baseado no Android 14. Eles carregam o chip Qualcomm Snapdragon 8 Gen 3, um dos mais potentes atualmente. As principais vantagens de cada um na comparação entre os três integrantes desta geração são:

Xiaomi 14 Ultra: maior bateria, lente adicional (telefoto de 50MP de definição), zoom óptico de 5x (os outros tem zoom óptico de 3,2x), gravação de vídeo 8K em 30fps (os demais também gravam em 8K, mas a 24fps) e velocidade de carregamento sem fio superior (80W, contra 50W dos outros dois).

Xiaomi 14 Pro: maior velocidade de carregamento na tomada (120W, contra 90W dos demais).

Xiaomi 14: mais ível que os demais.

Xiaomi 13

Lançada na China em dezembro de 2022, é a linha mais recente da marca com representante à venda oficialmente no Brasil. A grande novidade dessa geração foi a incorporação das lentes Leica, em parceria com a empresa alemã, mantendo o sensor produzido pela Sony. Também adicionou sensor da Dolby para melhorar a qualidade sonora dos alto-falantes.

Além disso, essa geração conta com certificação IP68 contra poeira e à prova d’água, versões de 512GB de armazenamento interno e sistema operacional baseado no Android 13. Quem compra a versão Pro na cor azul clara se depara com um smartphone com traseira que imita couro, contra a cerâmica dos demais. Os modelos Ultra também contam com o mesmo acabamento.

O Xiaomi 13 Ultra é o melhor da geração por conta de sua tela levemente superior em brilho (1300 nits contra 1200 nits dos demais) e proteção (Gorilla Glass Victus 2), bem como a lente adicional (telefoto de 50MP). Já o Xiaomi 13 Pro tem a proteção do primeiro Gorilla Glass Victus e se destaca por recarregar mais rapidamente, graças ao carregador de 120W.

O Xiaomi 13 Lite é o único com homologação da Anatel (até o momento) e é a versão mais em conta da geração. O Xiaomi 13 é o meio termo entre Lite e Pro.

Xiaomi 12

Em 2024, a geração anterior da linha só vale a pena em promoções. Foi dezembro de 2021, com o Android 12. Todos contam com telas de boa qualidade, com display OLED de 120Hz de taxa de atualização.

Dentre os três, o Xiaomi 12 Pro é melhor por ter uma bateria que carrega mais rapidamente, tela de melhor resolução e maior densidade de pixels e câmera principal de melhor definição.

A vantagem do Xiaomi 12 Lite é ser mais leve e à prova de respingos, enquanto a do Xiaomi 12 é ter o recurso tela sempre ativa e modo ultra de economia de energia.

Quando o assunto é smartphone Xiaomi no Brasil, essa linha abriga os smartphones mais lembrados. Com aparelhos intermediários e até mesmo básicos, ela oferece boas configurações a um preço mediano. Para efeitos de comparação: seria o equivalente à linha Galaxy A, da Samsung.

A linha Redmi abriga originalmente quatro séries: Redmi, Redmi Note, Redmi A e Redmi K – esta última, sem distribuição no Brasil. 

Redmi Note

Grande queridinha do público brasileiro, a série Redmi Note conquista o público desde sua chegada ao país, ainda na 7ª geração. Atualmente está em sua 13ª versão, com diversos modelos disponíveis.

O Redmi Note 13 Pro Plus é, no momento, o melhor smartphone da série Xiaomi Redmi. Para efeitos de comparação, ele tem um desempenho equiparável ao Samsung Galaxy S21 e ao Motorola Edge 40, segundo o ranking Antutu Benchmark. Isso se dá pela combinação do processador Dimensity 7200 Ultra, memória RAM de 16GB e armazenamento de 512GB. Outros aspectos também chamam a atenção, como a tela curva com Dolby Vision e proteção do Gorilla Glass Victus; alta proteção contra poeira e água (IP68); e altíssima velocidade de carregamento (120W).

Ainda assim, o Redmi Note 13 Pro não fica tão para trás. O desempenho é pouco inferior, com um processador Snapdragon 7s Gen 2, mas demais configurações bem parecidas. Ainda tem entrada P2 para fones de ouvidos comuns, mas deixa a desejar com proteção contra poeira e água inferior (IP54) e carregar um pouco mais devagar (67W).

Já o Redmi Note 13 é a opção de entrada da geração. Assim como o versão Pro, tem tela de bordas mais retas, mas com configurações inferiores. Por outro lado, conta com entrada para cartão microSD, o que permite ampliar o armazenamento interno.

A 12ª geração ainda está à venda e também vale a pena, por ainda estar sendo atualizada para novas versões do sistema operacional. Dos treze modelos anunciados, dois deles podem ser encontrados em e-commerces nacionais:

Redmi Note 12 Pro: melhor alternativa por ter mais armazenamento e memória RAM, processador mais rápido (Dimensity 1080), carrega mais rápido (67W) e grava vídeos com o dobro de qualidade.

Redmi Note 12: apesar de ter um processador um pouco inferior (Snapdragon 4 Gen 1), ainda oferece slot para cartão microSD, o que possibilita ampliar o armazenamento interno do aparelho.

Redmi

A linha que leva apenas o nome da série + numeração está na 13ª geração. Ela é mais básica que a linha Redmi Note, mas ainda melhor que a Redmi A.

De modo geral, o Redmi 12 é superior aos demais por várias razões: tem certificação IP53 (proteção contra poeira e borrifos d’água); maior densidade de pixels (396 ppi); câmeras melhores; e ter NFC. Para uma opção mais em conta, o Redmi 13C tem um preço menor – mas talvez a série Redmi A seja ainda mais adequada para quem quer realmente economizar (e já sai com Android 14 de fábrica).

Redmi A

A série Redmi A surgiu com a proposta de oferecer aparelhos muito baratos. Por isso, suas configurações são extremamente básicas – mas que satisfazem plenamente os menos exigentes. Os modelos chegam ao Brasil com preços abaixo de R$ 1 mil, com Android 14 de fábrica.

A linha Poco – que já foi chamada de Xiaomi Pocophone – conta com aparelhos que vão das melhores configurações, com foco em gamers, bem como celulares bem básicos. O design, porém, não é muito o seu forte e até os modelos mais recentes também perdiam bastante no quesito câmeras.

Abriga quatro famílias: Poco F, Poco X, Poco M e Poco C.

Poco F

A principal linha do subselo Poco, que abriga smartphones intermediários . Todos os modelos apresentam telas 6,67” do tipo AMOLED, com taxa de atualização de 120Hz e toque com taxa de amostragem de 480Hz (exceto o Poco F5), além de alto-falante estéreo; essas configurações de áudio e vídeo são ideais para os gamers mais exigentes, mas que não querem gastar tanto com um Redmagic ou OnePlus.

Poco F6 Pro: Melhor desempenho com mais memória RAM e melhor processador (Snapdragon 8 Gen 2), além de mais velocidade no carregamento (120W). Brilho máximo de 4 mil nits.

Poco F6: Câmera frontal com melhor definição (20MP) e desempenho próximo à versão Pro (processador Snapdragon 8s Gen 3). Mantém o mesmo nível de proteção contra água e poeira que o Pro (IP64) e contra danos na tela (Gorilla Glass Victus). Brilho máximo de 2,4 mil nits. Carrega a 90W.

Poco F5 Pro: Tem proteção contra poeira e água inferior à nova geração (IP54) e também na tela (Gorilla Glass 5). Brilho máximo intermediário, de 1,4 mil nits. Carrega a 67W.

Poco F5: Vale a pena quando encontrado em promoções, por ser o mais em conta da família atualmente, mas as configurações são inferiores aos demais celulares Poco F.

Poco X

Apesar do acabamento um pouco inferior ao Poco F, essa família abriga smartphones intermediários de bom custo-benefício.

Todos eles também têm telas 6,67” do tipo AMOLED de 120Hz. O toque tem taxa de amostragem de 240Hz, com exceção do Poco X6 Pro que mantém o mesmo nível da família Poco F (480Hz). Os alto-falantes também são estéreo, exceto no Poco X5.

Poco X6 Pro: Android 14 de fábrica e melhor desempenho (único da família com chip MediaTek Dimensity 8300).

Poco X6: Bom desempenho, com processador Snapdragon 7s Gen 2. Mantém o mesmo nível de memória RAM que o Pro, mas sai com Android 13 da fábrica – provavelmente terminando com uma atualização a menos.

Poco X5 Pro: A câmera principal ganha em megapixels (108MP), com lente mais clara e mesma capacidade de gravação de vídeo da nova geração. Por outro lado, não tem estabilizador óptico de imagem embutido. Para quem busca qualidade em áudio Bluetooth: tem aptX Adaptive HD, substituído por LDAC nos X6.

Poco X5: Saiu da fábrica com Andoid 12, então vale a pena ficar atento para comprá-lo apenas em promoções muito vantajosas, já que as configurações são um pouco inferiores aos demais.

Poco M

Até o ano ado, era a opção mais básica da Xiaomi Poco à venda no Brasil, mas com a chegada da atual geração houve uma boa evolução na qualidade.

Ambas as gerações têm smartphones com telas do tipo LCD IPS de 90Hz de taxa de atualização e baterias de 5000 mAh. O Poco M6 Pro se destaca pelo melhor desempenho (dobro de armazenamento e 2GB a mais na memória RAM) e uma câmera frontal mais bem definida (8MP).

O Poco M6, alternativa de entrada da nova geração, não é vendida no Brasil. Já o Poco M5 vale a pena quando encontrado em promoções.

Poco C

Os smartphones da linha C não tinham muito espaço no Brasil, mas o novo modelo Poco C65 se tornou uma boa alternativa para quem precisa de um smartphone abaixo de R$ 1 mil, mas com bom espaço de armazenamento. Com alternativa de memória interna de até 256GB, ele ainda conta com e para cartão microSD de até 512GB – ideal para quem detesta ficar apagando apps e arquivos.

Muitos detalhes? Escolher um smartphone pode ser uma tarefa exaustiva para os mais exigentes, que não abrem mão de combinar performance com o melhor preço possível. Nesse caso, selecionamos cinco aparelhos Xiaomi que ressaltam aos olhos – e os motivos para isso:

Xiaomi 14 Ultra: está entre os 10 melhores smartphones Android atualmente do ranking Antutu. Conta com um processador de última geração da Qualcomm, o Snapdragon 8 Gen 3, com armazenamento interno de até 1TB. A bateria de alta capacidade (5300 mAh) tem ótimo carregamento (90W), para ar o dia longe da tomada mesmo sob uso intenso. O conjunto de quatro lentes formulado em parceria com a Leica também impressiona: principal, ultrawide, teleobjetiva e periscópia, todas com definição de 50MP. O zoom óptico é de 5x, mas avança até 120x com o zoom digital. Isso coloca o modelo também entre os melhores para fotografar, acima até mesmo do Samsung Galaxy S24 Ultra – segundo o ranking DxOMark, especializado em avaliação de câmeras.

Xiaomi Redmi 13 Pro Plus: o intermediário da Xiaomi vale mais a pena que o seu correspondente na Samsung, o Galaxy A55. O modelo chinês conta com o processador Dimensity 7200 Ultra, enquanto o coreano tem o Exynos 1480 da própria casa. Ambos apresentam configurações similares, mas o chip do Xiaomi se saiu melhor em testes da Antutu. Apesar dos dois celulares contarem com tela AMOLED de 120Hz e proteção contra danos do Gorilla Glass Victus, o Redmi sai na frente com taxa de brilho máximo maior. A câmera frontal do Samsung é melhor, mas a principal do Xiaomi supera a concorrente.

Xiaomi Poco F6 Pro: para quem busca alto desempenho com câmeras razoáveis, essa é a escolha mais apropriada dentro da Xiaomi. Frente ao seu principal concorrente, o ROG Phone 8 Pro, as vantagens são o preço mais baixo e a recarga da bateria, que alcança 100% em metade do tempo do modelo da Asus. Ainda assim é um ótimo celular: mesmo processador do Xiaomi 14 Ultra, com opções de armazenamento de até 1TB e memória RAM de até 16GB. A lente principal é de 50MP, enquanto a frontal é de 16MP.

Xiaomi Poco X6 Pro: a melhor opção de custo-benefício da Xiaomi no momento. Se destaca principalmente pelo ótimo desempenho, graças ao processador Dimensity 8300, criado para modelos , mas que a fabricante chinesa optou por colocar em um intermediário. A tela também supera boa parte dos outros celulares nesta categoria, com alta resolução (1,5K) melhorada pela tecnologia Dolby Vision, alta atualização (120Hz) e display AMOLED. Um bom concorrente para ele seria o Edge 40, da geração anterior do flagship da Motorola.

Xiaomi Redmi A3: o mais importante para você é o preço baixo? Nesse caso, recomendamos este modelo, que tem a última versão do sistema operacional baseado no Android 14. É um aparelho bem básico, então não espere fotos incríveis ou alta performance – especialmente se você for gamer. Por outro lado, vale a pena para quem não pretende fazer muito além de rolar o feed das redes sociais e receber ligações. A bateria de 5000 mAh está dentro do padrão atual do mercado e conta com duas vantagens raras nessa categoria: tela de 90Hz de taxa de atualização (ou seja, gráficos mais fluídos que o Samsung Galaxy A05, seu principal concorrente) e proteção contra danos do Gorilla Glass 3 (detalhe encontrado geralmente em intermediários ou superiores).